Após audiência de custódia, Deolane permanece presa

A influenciadora Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Alves, continuam presas preventivamente na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, em Pernambuco.

A Justiça local determinou, nesta quinta-feira (5/9), a permanência das duas na prisão, após audiência de custódia.

Elas foram presas, na quarta-feira (4/9), durante a operação “Integration”, por envolvimento em um esquema criminoso de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

Audiência de custódia

Segundo a defesa de Deolane, a determinação de prisão preventiva era ilegal e, por isso, pediu habeas corpus.

Após a audiência de custódia por videoconferência, o desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, da 12ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), designou o pedido para o desembargador da 4ª Câmara, Eduardo Maranhão.

Qualquer detalhe sobre a prisão de Deolane, da mãe dela, assim como o de qualquer outro alvo da operação é mantido em segredo de Justiça.

"Tecer alguns detalhes da investigação pode trazer prejuízo à técnica investigativa", disse o delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha, em entrevista à TV Globo.

Operação Integration

A operação “Integration” diz respeito a terceira fase de uma investigação iniciada em abril de 2023, após a apreensão de R$ 180 mil em espécie em dezembro de 2023.

Até o momento, foram apreendidos diferentes veículos, dinheiro em espécie, joias e imóveis e ativos financeiros avaliados em R$ 2,1 bilhões. Veja alguns dos itens apreendidos.

• 11 relógios da marca "Rolex"
• 2 helicópteros
• 1 avião, que pertence ao cantor Gusttavo Lima
• Carros de luxo, sendo um na mansão de Deolane Bezerra
• Embarcações
• Imóveis
• Joias
• Notas de dinheiro em euro e dólar
• Bolsas de luxo
• Garrafas de vinho (cada uma delas avaliada em torno de R$ 5 mil)

Ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca em apreensão na operação “Integration”, passando por Campina Grande, Barueri, Cascavel, Curitiba, Goiânia, Minas Gerais e Recife.

Gusttavo Lima

O cantor Gusttavo Lima teve seu nome envolvido na polêmica, devido a um avião apreendido na operação. A aeronave pertence à empresa do cantor "Balada Eventos e Produções Ltda", que, após a repercussão na internet, se pronunciou sobre o assunto.

"Gente, eu não tenho nada a ver com isso, tá bom? Me tira fora disso. Esse avião foi vendido ano passado e eu não tenho nada a ver com isso, tá bom? Honra e honestidade foi a única coisa que eu tive na minha vida, e isso não se negocia, ok?", disse o cantor em suas redes sociais.

O texto conta com informações dos portais “g1” e “UOL”.